Os estudos das relações de gênero (popularmente conhecidas como “identidade de gênero” ou ainda “ideologia de gênero”) não foram incluídas no Plano Municipal de Educação (PME) de Mogi Mirim, aprovado recentemente pela Câmara Municipal. O tema também enfrentou resistências e acabou barrado em cidades como Mogi Guaçu e Campinas.

A questão é polêmica. Na prática, os estudos de gênero buscam diretrizes educacionais que  orientem a valorização e o respeito à diversidade sexual e para a superação das desigualdades de gênero. No entanto, esse tipo de proposta enfrenta forte rejeição em setores considerados conservadores ou religiosos.

Para a elaboração do PME mogimiriano foram realizadas mais de 60 reuniões e audiências públicas no ano passado, envolvendo quase 1,3 mil pessoas, entre professores, pais de alunos e diversos representantes da sociedade civil. De acordo com a Prefeitura, em todas essas oportunidades, nunca foi citada ou apontada a questão de identidade de gênero. Leia mais.